top of page

Medidas Preventivas e Orientações sobre a COVID-19



O novo coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada por um vírus, o Sars-CoV-2, que provoca problemas respiratórios e sintomas semelhantes à gripe como tosse, febre e, em casos mais graves, dificuldade para respirar.


Alguns achados menos comuns podem estar associados à doença, como a perda do olfato ou paladar, erupção cutânea, dor de garganta e conjuntivite.


A principal forma de contágio do novo coronavírus é o contato com uma pessoa infectada, que transmite o vírus por meio de tosse, espirros, gotículas de saliva ou quando a pessoa entra em contato com objetos ou superfícies contaminados, como celulares, mesas e maçanetas e depois leva as mãos aos olhos, nariz ou boca. 


A maioria das pessoas, cerca de 80%, se recupera sem a necessidade de tratamentos especiais. Se você apresentar sintomas leves, fique em casa até se recuperar, realizando isolamento domiciliar durante 14 dias. São medidas para alívio dos sintomas:

  • Manter o corpo aquecido;

  • Dormir bem;

  • Manter uma boa hidratação;

  • Utilizar umidificador de ar.


Se você apresentar febre persistente, tosse e dificuldade para respirar, procure atendimento médico.


Nenhum tratamento foi aprovado ou demonstrou ser seguro e eficaz para o tratamento da COVID-19, com exceção do Remdesivir, que recebeu autorização para uso emergencial nos EUA.

A Cloroquina e a Hidroxicloroquina são medicamentos orais usados para a prevenção e o tratamento da malária, e o tratamento de certas condições como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico. Os dados iniciais são promissores, mas atualmente são limitados. Um pequeno ensaio clínico randomizado e controlado constatou que o uso de hidroxicloroquina (com ou sem azitromicina) foi eficiente na redução do transporte viral nasofaríngeo de SARS-CoV-2 em 3 a 6 dias na maioria dos pacientes.  No entanto, este ensaio realizado no sul da França, foi criticado por suas limitações. Somente 20 pacientes receberam a droga, e os resultados de um ensaio semelhante não puderam replicar esses achados.


Em um estudo observacional de mais de 1400 pacientes hospitalizados em Nova York, a hidroxicloroquina não foi associada a uma redução no risco de intubação ou morte em comparação com aqueles que não receberam a droga. Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) concedeu uma autorização de uso emergencial para a cloroquina e a hidroxicloroquina para tratar pacientes quando um ensaio clínico não estiver disponível ou a participação não for viável. Ela recomenda que esses medicamentos não sejam usados fora do ambiente hospitalar ou de um ensaio clínico devido ao risco de arritmias, especialmente quando usados em combinação com Azitromicina.


O uso do plasma de pacientes que se curaram da doença pode reduzir a mortalidade em pacientes críticos, ter efeito benéfico sobre os sintomas clínicos e reduzir a carga viral, mas não há evidências suficientes para se fazerem recomendações a favor ou contra o seu uso no tratamento.

Quanto às vacinas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou em abril que 70 vacinas estão em desenvolvimento em todo mundo. A Universidade de Oxford, no Reino Unido, começou os testes em humanos em maio e também trabalha com a previsão de que pode encontrar uma solução em setembro.


A única forma de prevenir a infecção atualmente é evitar a exposição ao vírus:  Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por, pelo menos 20 segundos, ou usar um antisséptico para as mãos à base de álcool (pelo menos 60% de álcool), especialmente depois de estar em um local público, assoar o nariz, tossir ou espirrar. Evite tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas e o contato próximo com as pessoas, mantendo uma distância de pelo menos 2 metros.


Fontes:

2 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

留言


bottom of page